Coordenador do Laboratório de Inclusão é reconhecido com Medalha Mérito Funcional

18 de fevereiro de 2020 - 14:11

“O reconhecimento é o melhor prêmio à dedicação. Essa medalha vem premiar toda equipe que se dedica há anos ao trabalho de inclusão social por meio de políticas públicas. Lutamos para combater racismo, homofobia, capacitismo e todos os preconceitos que ainda estão enraizados em nossa sociedade”, pontua João Monteiro, coordenador do Laboratório de Inclusão da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos que recentemente foi contemplado com a Medalha ao Mérito Funcional, concedida pela Escola de Gestão Pública (EGP), com o projeto Combate efetivo aos preconceitos através dos multiplicadores em inclusão social.

De acordo com Monteiro, o Laboratório é um espaço científico onde se trabalha o combate aos preconceitos através da ação e formação das pessoas que passam por ali. O espaço reúne profissionais de Psicologia, Pedagogia, Jornalismo e Administração, que auxiliam na seleção e construção de multiplicadores desse conceito, por meio de grupos de estudos e oficinas.“Comecei como estagiário e hoje não consigo me imaginar fora do laboratório. Sou um multiplicador da inclusão e vou levar esse conceito por toda a minha vida”, diz Artur Ribeiro, psicólogo do Laboratório.

Atualmente o Laboratório de Inclusão coordena dois grupos de estudos e uma oficina. O primeiro deles é Informação de Consciência Humana que debate assuntos que entram na mídia, apresentando novos olhares às questões sociais, buscando informar e conscientizar o público. A outra frente de atuação é no Psicologia da Diversidade, que atua como grupo terapêutico.

A oficina Aprendendo a Viver com Acessibilidade (AVA) capacita jovens com deficiências, transtornos e síndromes diversas para a inclusão no mercado de trabalho. No momento são 22 pessoas, entre adolescentes, jovens e adultos, participando da oficina e de capacitações e cursos externos.

Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ele aponta que o crescimento do laboratório envolve estratégias de comunicação na formação da equipe. Idealizador do Laboratório de Inclusão, Monteiro conquistou, com esse projeto, a terceira medalha da EGP.

“Esse projeto nasceu do intuito de promover momentos de reflexões e ensinamentos, sobre a aceitação consciente, o convívio harmonioso com a diversidade humana”, pontua o coordenador. O projeto realizou a preparação de estudantes universitários e terceirizados da SPS para o combate aos preconceitos, por meio da participação em grupos de estudos e oficinas, com duração de até dois anos.

O trabalho foi apresentado à Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) e foi avaliado sob critérios de inovação; efetividade dos resultados; aprendizado organizacional; responsabilidade social; relevância da ação; possibilidade de multiplicação e satisfação dos cidadãos e sociedade.