Crianças e adolescentes abrigados recebem documento de identidade

13 de outubro de 2020 - 16:36

Reflexos de amizade e convivência sadia, brincadeiras infantis e animação. Assim convivem as crianças abrigadas na Unidade de Acolhimento I, da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS). Nesta semana, as 12 crianças da casa receberam seus documentos de identificação. Essencial para garantia de direitos e de reconhecimento do cidadão, as carteiras de identidade foram entregues, resultado de uma ação conjunta entre Coordenadoria da Proteção Social Especial e Coordenadoria de Cidadania da SPS.

“Sempre que necessário, levamos nossos técnicos da Coordenadoria de Cidadania aos nossos espaços institucionais para ofertar serviços que são fundamentais ao exercício da cidadania desses cidadãos. Desta vez, circulamos as unidades de acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social para atendermos na emissão da documentação básica, essencial para a garantia de direitos”, observa a titular da SPS, Socorro França. 

 

Natural de Itapajé e há um ano na Unidade de Acolhimento I, Cláudia, de 15 anos, sabe bem a importância do documento de identificação. Depois que retirou o documento, inscreveu-se no Programa Primeiro Passo, e hoje, realiza estágio profissionalizante em uma empresa de Administração. Ela é estudante do 8º Ano do Ensino Fundamental em uma escola pública estadual. 

 

“Aqui todos convivem como se estivessem em residência própria. Além de receberem acolhimento e alimentação, nossas crianças são acompanhadas por  assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores e recreadores, que os acompanham nas atividades diárias da casa e em passeios pela cidade”, explica o orientador da Célula de Atenção à Alta Complexidade, da SPS, William Maciel.

 

A coordenadora da Unidade I, Vanessa Andrade, destaca a importância do acolhimento humanizado realizado pela SPS. “Ter o documento de Identidade é  prioritário para que tenham o princípio básico de cidadania assegurado”, acrescenta  Vanessa Andrade.

 

Atualmente, 212 crianças e adolescentes estão acolhidos em unidades de abrigamento institucional.