SPS apresenta o programa Memória e Verdade em Buenos Aires

12 de fevereiro de 2020 - 15:23

Selecionada entre outros quatro mil inscritos, Lúcia Alencar, orientadora da Célula de Relações Institucionais e Articuladora Regional dos Direitos Humanos da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), apresenta o programa “Memória e Verdade” na sede do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul (IPPDH), em Buenos Aires, Argentina. A apresentação, marcada para o próximo dia 14 de fevereiro, é a conclusão do Curso Internacional de Políticas Públicas em Direitos Humanos do qual a técnica participou. A formação foi realizada pelo Instituto e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

“A medida em que as políticas de direitos humanos sofrem um retrocesso em todo o País, o Ceará avança na posição contrária, e segue investindo no fortalecimento destas políticas. Participar deste curso diz muito sobre o nosso comprometimento com a luta por um Estado democrático de direito”, reflete Lúcia Alencar, que também frisa a importância da Escola Internacional do IPPDH. “Pela primeira vez o Mercosul cria uma escola para atuar diretamente na formação de gestores e profissionais que trabalham com políticas de direitos humanos, e isto é um marco para nós”, explica Lúcia, que participou de todas as etapas do curso e agora conclui com apresentação do Programa Memória e Verdade.

O Programa Memória e Verdade tem como eixo principal a educação e já funciona experimentalmente desde 2019, período em que foram atendidas mais de seis escolas da rede pública de ensino. Com o programa, mais de 100 jovens percorreram lugares de memória na cidade, conhecendo espaços que foram resistência no período da ditadura militar no Brasil.

Memória e Verdade
“Em abril, vamos lançar oficialmente o Memória e Verdade e a ideia é expandir nosso atendimento para um número cada vez maior de escolas, contando a história dos homens e mulheres que lutaram para que nossa liberdade de expressão e nosso direito de ir e vir fosse respeitado”, conta Lúcia.