SPS apresenta plano de prevenção ao coronavírus para unidades de acolhimento

17 de março de 2020 - 15:09

A Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) reuniu coordenadores e supervisores para apresentar as medidas preventivas ao Codiv-19, o coronavírus. Desenvolvido pela pasta, o plano de enfrenamento prevê atenção especial de higienização e de controle no fluxo de pessoas e de atendimento, sobretudo nas casas de acolhimento de crianças e idosos.

Na prevenção, as ações serão priorizadas nos abrigos que lidam com crianças e idosos, residências inclusivas, e unidades de atendimento às crianças, como ABCs e centros comunitários. “Nosso principal cuidado é com as unidades de acolhimento, em especial os espaços de abrigamento de idosos, pois é onde há maior vulnerabilidade”, pontua médico e assessor da Secretaria Executiva de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, André Bezerra, acrescentando que as visitas a essas casas estão suspensas e que os cuidados podem ser intensificados, caso necessário. “Estamos enfrentando esse momento da forma mais técnica possível, sempre em conformidade com as diretrizes da Secretaria da Saúde”, observa.

Além de álcool gel e material de limpeza suficientes para reforçar a higiene, as unidades da SPS receberão máscaras, gorros e aventais para os servidores que atuam diretamente com os acolhidos. Locais e salas específicas de isolamento também poderão ser criados nos abrigos, em caso de contágio de algum dos assistidos.

As orientações apresentadas no encontro devem ser socializadas e adotadas por todos os servidores e colaboradores do órgão. “Lavar bem as mãos com água e sabão e higienizar as áreas e objetos de maior contato, como maçanetas das portas, corrimões, celular e utensílios são medidas básicas que dificultam a contaminação por coronavírus”, explica a médica geriatra da Sesa, Raquel Pessoa.

Também presente à reunião, o médio pneumologista pediátrico do Hospital Alberto Sabin, Bernardo Paiva, explicou que, embora o índice de infecção e gravidade seja menor nas crianças, elas também carecem de cuidados. “As crianças com quadros neurológicos, psiquiátricos e cardíacos são as que mais nos preocupam”, alerta Paiva.