STDS e IDT apresentam estudo sobre a Mulher e o Mercado de Trabalho na RMF

2 de março de 2012 - 14:31

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), por meio do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), apresentou nesta terça-feira, 6, estudo específico que aborda a mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Na oportunidade, representando o titular da STDS, Evandro Leitão, o secretário executivo da pasta, Marcelo Sobreira, falou sobre os projetos de capacitação voltados para o público feminino desenvolvidos pela secretaria. (*Clique aqui para ver a PED Especial Mulher na íntegra) 

 

A pesquisa demonstrou que, em 2011, o desempenho do mercado de trabalho na RMF foi favorável para homens e mulheres, sendo que, assim como em 2010, os primeiros foram mais beneficiados. Para a população feminina, foram gerados apenas 9 mil postos de trabalho (23,7%), diante do adicional de 29 mil para os homens (76,3%). Isto elevou o diferencial entre os níveis ocupacionais de homens e mulheres, em 2010/2011, na medida em que o nível ocupacional masculino cresceu 3,4% e o das mulheres 1,2%. 

 

Apesar dos 9 mil novos postos de trabalho, o número de mulheres desempregadas em 2011 permaneceu o mesmo do ano anterior (89 mil pessoas), uma vez que houve equilíbrio entre a expansão da população economicamente ativa (PEA) e a geração de ocupação femininas. Entre os homens, o contingente de desempregados foi reduzido em 6 mil pessoas. 

 

O Estudo é realizado pela STDS/IDT, em parceria com o SINE/CE, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).O trabalho é parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), na RMF, divulgada mensalmente, nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.

 

Discreta redução

O rendimento médio do trabalho acusou um ganho real de 2,0% na RMF, contemplando homens (1,6%) e mulheres (2,3%), o que manteve a tendência de redução da desigualdade da remuneração do trabalho entre homens e mulheres já observada em 2009/2010. Em 2010, as mulheres ganhavam, em média, o equivalente a 71,6% da remuneração masculina, proporção que cresceu para 72,1%, em 2011. No biênio 2010/2011, o rendimento médio real dos homens passou de R$ 1.039 para R$ 1.056 e o das mulheres, de R$ 744 para R$ 761.

 

 

A maior desigualdade foi observada na indústria de transformação, onde o rendimento médio das mulheres correspondia a 69,0% do dos homens. A menor desigualdade foi verificada no setor de serviços, com uma proporção pouco acima de 89,0%, nos dois anos analisados. Em 2011, atendo-se aos assalariados, o rendimento médio mensal das mulheres correspondeu a 91,6% do rendimento dos homens; entre os assalariados com carteira, 88,0%; entre os autônomos, 54,6%; e entre os empregadores, 73,2%. 

 

 

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