Empresários visitam Centros Educacionais para Jovens em Conflitos com a Lei

24 de março de 2014 - 19:38

 

 

O grupo foi conduzido pelos titulares da STDS, Josbertini Clementino, e do CEDE, Alexandre Pereira

 

Grupo de 15 empresários de vários segmentos produtivos e de representantes de entidades de classe visitaram na manhã desta sexta-feira, dia 21, quatro centros educacionais para jovens em conflito com a lei. A visita foi conduzida pelo secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Josbertini Clementino e pelo presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (CEDE), Alexandre Pereira. Eles apresentaram ao grupo a realidade, a estrutura física e os projetos de capacitação e de ressocialização promovidos pela STDS.


O objetivo da visita, explica Josbertini Clementino, foi apresentar as instalações dos equipamentos sociais ao setor empresarial e sensibilizá-los quanto à estrutura socioeconômica desses jovens, a grande maioria oriunda de famílias humildes e desestruturadas. “Nossa proposta, minha e do Alexandre”, acrescenta o secretário, “é viabilizar parcerias para instalação de novas unidades fabris e projetos de capacitação dentro dos próprios centros educacionais, como forma de melhorar a inserção profissional dos adolescentes e reduzir a reincidência ao mundo da criminalidade”.


“O governo do Estado vem fazendo a sua parte, mas o combate à violência é um trabalho que deve ser encampado por toda a sociedade, e a capacitação profissional, com apoio do governo, das empresas, e das famílias dos jovens, é um caminho seguro para a ressocialização”, destaca Alexandre Pereira. “Acredito que, a partir dessa visita, podemos gerar bons frutos”, acrescentou o presidente do CEDE.

 

Visita gera frutos

Por cerca de três horas, os empresários conheceram as instalações dos centros educacionais Dom Bosco, Passaré, São Miguel e São Francisco, onde visitaram as oficinas de vime, marcenaria, teatro, confecção e conversaram com os adolescentes e instrutores. Ao mesmo tempo em que avaliaram os espaços disponíveis em cada um dos centros para instalação de pequenas fábricas, a exemplo da fábrica de confecção da Marisol e da Hope, no Cecal, e da Metal Mecânica Maia, no Centro Educacional Patativa do Assaré (Cepa).


Integrante do grupo, o presidente do Sindipan, Lauro Martins, avalia a possibilidade de instalação de uma confeitaria em uma dessas unidades; enquanto o representante da Hidracor, Otoniel Pereira, estuda a possibilidade de implantação do projeto “Cores da Liberdade”, já desenvolvido em oito unidades prisionais do Ceará. Além de promover a capacitação no jovens, a Hidracor fornece a tinta para que os próprios jovens internos pintem os centros educacionais, confirmando o que aprenderam.


“Vimos ver no que a CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém) poderia se envolver nesses projetos”, explicou o coordenador de Responsabilidade Social da CSP, Gustavo Salles Nappo. “Queremos que vocês (jovens) voltem a dar orgulho para suas mães, para suas famílias, para a sociedade. É para isso que estamos aqui, para auxiliá-los nessa caminhada”, declarou Josbertini Clementino, para um grupo de jovens do Centro Educacional Dom Bosco, no que recebeu o apoio de todos os visitantes.

 

 

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