PED: Desemprego recua na RMF em junho
27 de julho de 2016 - 19:27
O número de desempregados foi 5 mil a menos do que no mês anterior
A taxa de desemprego total da região metropolitana de Fortaleza permaneceu relativamente estável, recuando de 12,9%, em maio, para os atuais 12,7%, em junho de 2016. No total, o contingente de desempregados foi estimado em 231 mil pessoas, 5 mil a menos que no mês anterior. “Tivemos momentos de dificuldade esse semestre. Em um ano chegamos a 13% de desemprego. Mas temos observado que há uma retomada da atividade econômica. Estamos vendo pessoas buscando empreender, trabalhar por conta própria e criando condições de buscar consumo”, disse o secretário da STDS, Josbertini Clementino.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada hoje (27), pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), a Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O documento revela ainda que, dentre as regiões metropolitanas pesquisadas (Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e São Paulo), a taxa de desemprego da RMF foi a segunda menor, atrás somente de Porto Alegre (10,3%), e a única a registrar um leve recuo. “Um dos principais resultados captados pela PED é a relativa estabilidade da taxa de desemprego, entre os meses de maio e junho, mesmo que em patamar superior ao do mesmo período do ano passado. Um indício evidente de que o movimento de elevação do desemprego pode ter cessado na região metropolitana de Fortaleza”, observa o analista do mercado de trabalho do SINE/IDT, Mardônio Costa.
O nível de ocupação variou pouco (-0,2%) e o contingente de ocupados foi estimado em 1.590 mil pessoas. Em termos setoriais, esse resultado decorreu da eliminação de postos de trabalho no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-6 mil, ou -1,6%) e na Construção (-5 mil, ou – 4,0%) e da relativa estabilidade nos Serviços (-2 mil, ou -0,2%), quase que compensadas pela elevação na Indústria de Transformação (11 mil, ou 4,3%).
Considerando a participação do número de ocupados por gêneros, percebe-se uma ampliação da presença feminina no mercado de trabalho, de 44,3%, em junho de 2015, para os atuais 44,9%. Dentre os homens, houve uma retração de 55,7% para 55,1%. Destaca-se ainda que o número de assalariados permaneceu relativamente estável (3 mil empregos, ou 0,3%), devido a comportamentos distintos nos setores público (4 mil, ou 3,2%) e privado (-1 mil, ou -0,1%). Neste último, reduziu-se o número de assalariados sem carteira de trabalho assinada (-2 mil, ou -1,4%) e praticamente não se alterou o com carteira (1 mil, ou 0,1%).
O documento registra ainda que, entre abril e maio de 2016, elevaram-se os rendimentos médios reais de ocupados (0,8%), assalariados (0,6%) e, principalmente, de trabalhadores autônomos (3,9%), os quais passaram a equivaler a R$ 1.287, R$ 1.394 e R$ 996, respectivamente.
Assessoria de Comunicação Social
Instituto de Desenvolvimento do Trabalho – IDT
Jornalista responsável: Ana Clara Braga
Fone: 3101.5500
E-mail: imprensa@idt.org.br
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – STDS
Jornalista responsável: Carlos Eugênio Saraiva
Fone: 3101.2099
E-mail: imprensa@stds.ce.gov.br
Twitter: www.twitter.com/stdsonline